Oasis – Do Pior ao Melhor Álbum

A banda dos irmãos Gallagher, causaram um alvoroço recentemente no mundo da música, não pelo comumente motivo de suas brigas internas, mas com o anúncio de seu retorno aos palcos depois de anos de inatividade.

Não por menos causarem tanta agitação, afinal suas músicas marcaram uma geração inteira e continua vivas com canções emblemáticas, refrãos chicletes e composições muito bem-feitas e simples, a capacidade de serem decoradas e cantadas os tornam gigantes.

A Discografia:

A banda preza essencialmente por canções com um rock and roll mais clássico de composições romântica simples, ainda sim tocantes e vibrantes em alguns momentos.

Os três primeiros colocados desse ranking são o coração da banda e seus principais hits, contudo em todos os álbuns terá a mesma performance, com algumas diferenças no alcance de algumas canções.

7 – Dig Out Your Soul(2008)

O último álbum da banda marca realmente o fim, uma produção que engoliu a voz do Liam e não explorou sua extensão vocal, a distorção das guitarras em muitas das faixas não encaixou na proposta da banda. Acaba sendo um álbum pouco abaixo da média.

As composições necessitam de um capricho especial, não parece um esforço real em fazer esse disco funcionar, ainda sim, apresenta uma ou duas faixas bem posicionadas no padrão Oasis.

6 – Heathen Chemistry(2002)

Apenas um álbum de rock comum, nada impressionante, o melhor está na melancólica Stop Crying Your Heart, uma grande canção da banda, inclusive, mas é certamente o álbum mais indiferente da banda, com o mais do mesmo regular.

5 – Standing on te Shoulder of Giants(2000)

O álbum com uma produção um tanto mais moderna da banda, não ficou ruim, mas não consegue competir com os grandes álbuns da banda, as faixas mantém o regular, seria o suficiente para um fã, mas para o público em geral esperando algo no mesmo nível que os lançamentos passados ficariam decepcionados, entretanto Roll It Over é uma canção que lembra a fase áurea da banda.

4 – Don’t Believe The Truth(2005)

Uma evolução e amadurecimento da banda, é um álbum que está na sutileza, traz uma evolução condizente com sua essência como se fosse um mergulho mais fundo dentro de si.

A banda se propôs ir um passo à frente dentro de sua própria sonoridade ao invés de seguir o mesmo de sempre, o disco tem seus méritos.

Como por exemplo Guess God Thinks I’m Abel onde a música vai escalando de uma forma ainda não feita pela banda, dando camadas a ela tendo um clímax, ainda uma canção Oásis só que fora da caixinha.

3 – Definitely Maybe(1994)

A faixa inicial Rock ‘n’ Roll Star, deixa claro o perfil da banda, um rock simples com guitarras rasgadas e canções facilmente decoráveis.

O álbum de abertura já seria a síntese da banda; um espírito jovial e rebelde, disposto a quebrar regras e fazer rock and roll. Aqui eles já mostram que são grandes Hit Makers trazendo canções marcantes. Liam passa na sua voz todo o arrojo e um lado despretensioso com a sonoridade mais simples em melodias mais encaixadinhas.

2 – Be Here Now(1997)

Um Formidável álbum, as guitarras vêm com menos força neste álbum, com exceção de My Big Mouth.

Carrega grandes hits, canções românticas e leves, tem a mesma inspiração e criatividade dos demais álbuns, porém seria o mais suavizado da coluna dorsal da banda.

As composições são belas, e com sensibilidade musical de Noel aflorada.

1 – (What’s the Story) Morning Glory?(1995)

Um dos álbuns mais importantes dos anos 90’s, um verdadeiro baú de tesouros, abarrotado de preciosidades, a dificuldade aqui não seria escolher faixas boas e sim deixar alguma de fora.

A banda encontra confiança e inspiração pra criar hits que ficaram no rock e pop por gerações, é quase impossível encontrar pessoas que não conhecem Wonderwall.

As composições desse álbum são tocantes, ora românticas, ora com um melancolismo vespertino ou até uma energia jovial, as melodias são simples, mas aquela simplicidade linda e absolutamente necessária numa canção de sucesso que atinge todo o tipo de pessoa.