The Strokes – Do Pior ao Melhor Álbum

The Strokes, umas das maiores e potencialmente uma das mais influentes bandas de rock do século 21 que confesso que só fui escutar os álbuns há pouco tempo. Claro que os clássicos Last Nite, Someday sempre estiveram lá em alguma playlist minha, porém não queria passar mais nenhum dia sem montar uma coletânea dessa banda gigante do rock moderno.
Inicialmente digo que com certeza é uma banda que se adequa a inúmeras situações, seja de noite, dia, dirigindo, numa festa, ou como som de fundo, ao passo que eles apresentam um som forte, característico com um tom rustico feito com uma excelente produção tem uma simplicidade e leveza capaz de percorrer qualquer ambiente.
Considero, entretanto, uma discografia irregular ao meu gosto devo admitir, uma mudança um pouco grosseira aos melhores moldes da banda, mas que de modo algum manche o seu legado.

(Para Ouvir enquanto lê: Soma, Last Nite e You Only Live Once)

06 – Comedown Machine (2013) Parece álbum de outra banda, aqui eles atingiram o máximo de afastamento do som que reproduziram no início. Sem espontaneidade e sem a visceral crueza dos primeiros álbuns, apático e morno. All The Time seria o respiro do álbum.

Seleção: All the Time e Slow Animals

05 –The New Abnormal (2020) – Ainda distante do som que os consagrou, porém com faixas que valem menção como Ode to the Mets e Bad Decisions e com aquele revival dos seus primeiros álbuns, ainda parece que a banda perdeu o seu fôlego, não é um mal álbum, só não se aproxima dos grandes clássicos.

Seleção: Ode to the Mets, Selfless e Bad Decisions

04 – Angles (2011) – O álbum que é a primeira grande injeção pop e “moderna” na sua discografia. Apesar de aparentemente desorganizado com uma mistureba de sons, às vezes desconexos, ainda vive a fórmula The Strokes de fazer música, como na Under Cover of Darkness, Two Kinds of Happiness e Gratisfaction. É como se tivessem dado todo um aparato de equipamentos e sons para aqueles mesmos jovens do Is This It.

Seleção: Under Cover of Darkness, Two Kinds of Happiness e Gratisfaction

3- First Impressions of Earth (2006) – A partir daqui temos excelentes álbuns da banda, este que pode ser facilmente o predileto de muitos fãs, um som mais limpo e um pouco rebuscado demais para um garage rock, contudo ainda carregando algumas das melhores faixas da carreira deles, quiçá tendo a melhor You Only Live Once e Juicebox.

Seleção: You Only Live Once, Juicebox, Razorblade e Fear of Sleep

2 – Room of Fire (2003) – Este álbum é apaixonante, riffs que são verdadeiras guloseimas para os ouvidos, as melodias; uma evolução saudável e autêntica do Is This It como What Ever Happened? e Reptilia , com experimentações bem sucedidas, como Automatic Stop que tem uma linha de guitarra que em um tom sombrio que é cortado por uma harmonia suave e Under Control que é uma balada à la The Strokes. Discaço!

Seleção: What Ever Happened?, Reptilia, Automatic Stop, You Talk Way Too Much e Under Control

01 – Is This It (2001) – O primeiríssimo não poderia ser outro, o álbum tem um som original, rasgado e agradável aos ouvidos ao mesmo tempo, autêntico. O álbum tem um quê de rock jovial e desprendido, simples, mas com a complexidade da alma artística nas composições, a banda transparece tanta confiança e estarem a vontade que dá aquela sensação de terem gravado em um porão ou algo assim, simplesmente obrigatório.

Seleção: The Modern Age, Soma, Someday, Last Nite e Hard to Explain  

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